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Dados de derivativos sinalizam potencial alvo de preço de US$ 40 mil para o Bitcoin em meio à turbulência econômica global

Dados robustos do mercado de derivativos do Bitcoin indicam uma forte demanda por alavancagem de posições compradas.

O Bitcoin BTC R$181.708 tem sido negociado em uma faixa estreita de 4,5% nas últimas duas semanas, indicando um nível de consolidação em torno da marca de US$ 34.700. 

Apesar da estagnação dos preços, os ganhos de 24,2% desde 7 de outubro inspiram confiança, impulsionados pelos efeitos iminentes do halving em 2024 e pela possível aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.

Investidores estão preocupados com as perspectivas econômicas globais pessimistas

Os ursos esperam mais dados macroeconômicos que apoiem uma contração econômica global, já que o Banco Central dos EUA dos EUA (Fed) manteve a taxa de juros acima de 5,25% para conter a inflação. Por exemplo, em 6 de novembro, as exportações chinesas encolheram 6,4% em relação ao ano anterior em outubro. Além disso, a Alemanha informou que a produção industrial de outubro caiu 1,4% em relação ao mês anterior em 7 de novembro.

A atividade econômica global mais fraca fez com que os preços do petróleo WTI caíssem abaixo de US$ 78 pela primeira vez desde o final de julho, apesar dos cortes de oferta dos principais países produtores. Os comentários do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, em 6 de novembro, deram o tom pessimista do momento, provocando uma reação de “fuga para qualidade.”

Kashkari afirmou:

“Ainda não resolvemos completamente o problema da inflação. Ainda temos mais trabalho pela frente para resolver esse problema.”

Os investidores buscaram refúgio nos títulos do Tesouro dos EUA, o que fez com que o rendimento dos títulos de 10 anos caísse para 4,55%, seu nível mais baixo em seis semanas. Curiosamente, o índice do mercado de ações S&P 500 atingiu 4.383 pontos, seu nível mais alto em quase sete semanas, desafiando as expectativas de uma desaceleração econômica global.

Esse fenômeno pode ser atribuído ao fato de que as empresas do S&P 500 detêm, coletivamente, US$ 2,6 trilhões em dinheiro e equivalentes, e estariam de alguma forma protegidas, já que as taxas de juros permanecem altas. Apesar da crescente exposição às principais empresas de tecnologia, o mercado de ações oferece escassez e rendimento de dividendos, alinhando-se às preferências dos investidores em tempos de incerteza.

Enquanto isso, o interesse em aberto dos contratos futuros do Bitcoin atingiu seu nível mais alto desde abril de 2022, chegando a US$ 16,3 bilhões. Esse marco ganha ainda mais importância à medida que a Bolsa Mercantil de Chicago consolida a sua posição como o segundo maior mercado de derivativos de BTC.

Demanda saudável por opções e futuros de Bitcoin

O uso recente de futuros e opções de Bitcoin ganhou as manchetes da mídia. A demanda por alavancagem provavelmente é alimentada pelo que os investidores acreditam ser os dois principais catalisadores de valorização para 2024: a possibilidade de aprovação de um ETF de BTC à vista e o halving.

Uma maneira de avaliar a saúde do mercado é examinar o prêmio de futuros do Bitcoin, que mede a diferença entre os contratos futuros de dois meses e o preço à vista atual. Em um mercado robusto, o prêmio anualizado, também conhecido como taxa básica, deve ficar normalmente na faixa de 5% a 10%.

Prêmio anualizado de futuros de 2 meses de Bitcoin (base). Fonte: Laevitas

Observe como esse indicador atingiu seu nível mais alto em mais de um ano, em 11%. Isso indica uma forte demanda por futuros de Bitcoin impulsionada principalmente por posições compradas alavancadas. Se os investidores estivessem apostando fortemente na queda do preço do Bitcoin, o prêmio teria permanecido em 5% ou menos.

Outra evidência pode ser derivada dos mercados de opções do Bitcoin, comparando a demanda entre opções de compra e de venda. Embora essa análise não abranja estratégias mais complexas de investimento, ela oferece um contexto amplo para entender o sentimento do investidor.

Proporção de volume de 24 horas de opções de venda e de compra de BTC da Deribit. Fonte: Laevitas

Na semana passada, esse indicador manteve uma média de 0,60, refletindo uma tendência de 40% a favor das opções de compra. É interessante notar que o interesse em aberto das opções de Bitcoin tiveram um aumento de 51% nos últimos 30 dias, atingindo US$ 15,6 bilhões, e esse crescimento também foi impulsionado por instrumentos de compra, conforme indicado pelos dados do volume de vendidos-comprados.

Como o preço do Bitcoin atingiu seu nível mais alto em 18 meses, é de se esperar algum grau de ceticismo e proteção. No entanto, as condições atuais do mercado de derivativos revelam um crescimento saudável, sem sinais de otimismo excessivo, alinhando-se com a perspectiva de alta que mira US$ 40.000 ou mais como preço-alvo para o Bitcoin até o final do ano.

Fonte: Cointelegraph

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Bolsas da Europa operam em alta puxadas por ganhos na Ásia

Atenções estão voltadas para declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE)

Os mercados acionários da Europa exibem ganhos, nas primeiras horas do pregão. O dia é atípico, com perspectiva de menor volume de negócios por causa de feriado sem mercados abertos nos Estados Unidos, mas no continente haverá declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), entre eles a presidente da instituição, Christine Lagarde.

Às 10h50 (de Portugal), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em alta de 0,71%, em 461,37 pontos. Na sexta-feira, o fechamento europeu foi misto, com ações de montadoras pressionadas em Paris e Frankfurt, após o UBS cortar sua recomendação para Renault e Volkswagen. Hoje, a montadora francesa recuava 0,39% em Paris, mas Volkswagen avançava 0,52% em Frankfurt.

O ambiente era em geral positivo, na esteira de ganhos vistos mais cedo na Ásia. O setor imobiliário chinês teve desempenho forte, após notícias de que a incorporadora Country Garden conseguiu estender o vencimento de um bônus, além de pagar outro, este em ringgits malaios, em meio a seu esforço para evitar um default. No próprio continente, Lagarde fala às 14h30, com investidores atentos aos próximos passos do BCE.

A agenda de indicadores é modesta, porém foi informado que as exportações da Alemanha caíram 0,9% em julho ante o mês anterior, e mais cedo o Danske Bank já projetava contração das vendas do país diante da “perspectiva fraca para as exportações alemãs neste ano”. O ING, por sua vez via fraqueza na balança comercial e também nas vendas no varejo da Alemanha, o que para o banco provoca risco “elevado” de que a economia alemã volte a sofrer contração.

As 11h03, a Bolsa de Londres subia 0,48%, Frankfurt avançava 0,50% e Paris, 0,58%. Milão operava em alta de 0,66% e Lisboa, de 0,24%. No câmbio, o euro se valorizava a US$ 1,0795 e a libra avançava a US$ 1,2632.

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Portugal já exporta 4 mil milhões de euros em alta tecnologia

As exportações de alta tecnologia chegaram ao valor mais alto da série em 2022. Telecomunicações e farmacêutica dominam, mas há áreas a crescer como os instrumentos científicos e aeroespacial

O perfil de exportação de Portugal tem vindo a mudar e a tecnologia está a começar a afirmar-se. No ano passado, as exportações de produtos de alta tecnologia superaram os quatro mil milhões de euros, o valor mais elevado dos últimos dez anos. Os produtos eletrónicos da área das telecomunicações são os que têm mais saída, mas áreas como a aeroespacial têm vindo a ganhar destaque, com Portugal a “afirmar-se cada vez mais na indústria aeroespacial e a ficar debaixo de olho de outros países como Alemanha, França e Itália”, como diz o CEO da Lusospace ao ECO.

As exportações de produtos de alta tecnologia subiram 36,1% em 2022, segundo revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística, atingindo 4.065 milhões de euros. É o segundo maior crescimento após 2019, altura em que foi impulsionado pelo aumento das exportações de material aeroespacial, nomeadamente veículos aéreos com propulsão a motor.

Apesar de em 2020, no ano da pandemia, as exportações na alta tecnologia terem sofrido um revés, estão já a recuperar. Olhando para o peso no total das vendas para o exterior, os produtos de alta tecnologia representaram 5,2% das exportações totais de bens no ano passado.

“A indústria tecnológica em Portugal tem-se vindo a afirmar no contexto interno e externo muito impulsionada pelo capital humano formado pelas nossas escolas de engenharia, pela capacidade do nosso tecido empresarial, aquele que se soube preparar, inovar para se adaptar aos diferentes processos de transformação a que é exposto, mas acima de tudo pela capacidade de enfrentarmos desafios que põem em causa a nossa capacidade instalada e nos obrigam continuamente a superar-nos e com isso a criar novas competências geradoras de valor e capazes de responder aos desafios do mercado global”, defende Vladimiro Cardoso Feliz, diretor do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiia) by Colab, Smart & Sustainable Living, ao ECO.

O CEiiA está orientado para a “conceção, desenvolvimento e operação de novos produtos e serviços para indústrias tecnologicamente avançadas, não só do espaço e aeronáutica, como também do setor automóvel, mobilidade e economia do mar“, com destaque para os mercados de Europa e Mercosul. A procura é maior “em mercados consolidados, nomeadamente no mercado aeronáutico e automóvel europeu, ao nível dos serviços de engenharia, e uma procura cada vez mais exigente em mercados emergentes nomeadamente na área da sustentabilidade (mobilidade e cidades e espaço)”, adianta o responsável.

Segundo os dados do INE, os produtos eletrónicos nas telecomunicações, os produtos farmacêuticos e as máquinas elétricas são os principais produtos de alta tecnologia exportados, representando mais de três quartos das exportações.

No entanto, outras áreas têm vindo a ganhar destaque, como a aeroespacial. A Lusospace é uma das empresas deste setor, trabalhando “neste momento na área do espaço e a produzir equipamentos para satélites“, que é “uma área que está a crescer bastante”, conta o CEO, Ivo Vieira. A exportação representa 95% do volume de negócios, nos 2,5 milhões de euros, e os principais mercados são Alemanha, França, Itália, Holanda e Reino Unido.

No plano geral, o INE indica que Espanha foi o principal destino das exportações nacionais de produtos de alta tecnologia em 2022, ultrapassando a Alemanha, que ficou em segundo lugar com 691 milhões de euros. Isto deveu-se essencialmente a um aumento nas vendas de produtos eletrónicos, nomeadamente dispositivos semicondutores. Já os Estados Unidos e França ocupam, respetivamente, as terceira e quarta posições enquanto principais clientes das exportações portuguesas de alta tecnologia.

A empresa de engenharia aeroespacial, que emprega 25 pessoas, está atualmente a desenvolver um “projeto de uma constelação de dois satélites” que acreditam que “vai mudar o panorama português espacial”. Além disso, no ano passado, ganharam um projeto de 4,5 milhões de euros para fornecer um equipamento espacial para uma empresa alemã, o que, para a sua dimensão, “é um projeto enorme e contribui para aumentar as exportações”. “Calculamos que vai aumentar as exportações em 30%”, acrescenta o presidente da Lusospace.

Para Ivo Vieira, “o que distingue Portugal é a capacidade de inovação e preços mais competitivos que o exterior”. “Portugal está a conseguir subir na cadeia de valor e criar produtos e serviços inovadores”, defende o CEO da empresa que é ainda responsável pela implementação de uma componente da Agenda New Space Portugal, enquadrada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A operar no setor aeroespacial está também a Tekever, cujas exportações representam mais de 90% do volume de negócios, “com tendência a aumentar”, como adianta o CEO. Esta empresa, que tem mais de 400 trabalhadores com vista a crescer a equipa, “opera no mercado mundial, com particular incidência na Europeu, no sudoeste Asiático, na África Ocidental e na América do Norte”, conta Ricardo Mendes ao ECO.

“As principais exportações dizem respeito a produtos e serviços de muito elevado valor acrescentado e intensidade tecnológica na área aeroespacial”, indica, como “Intelligence-as-a-Service, apoiando os nossos clientes a vigiar e proteger vastas extensões e infraestruturas críticas; Sistemas Aéreos Não Tripulados, incluindo equipamentos e serviços relacionados e Sistemas Espaciais, incluindo equipamentos e serviços relacionados”.

Ricardo Mendes defende que “Portugal tem feito um investimento considerável no setor aeroespacial”, sendo que “já há várias décadas que as universidades portuguesas formam profissionais excelentes que, em larga escala, tendem a emigrar ou a integrar empresas de capital maioritariamente estrangeiro”. “As empresas do setor estão tradicionalmente focadas na produção de componentes e subsistemas, e na sua comercialização juntos dos grandes fabricantes Europeus e internacionais”, destacando que “uma parte significativa das empresas do setor são dominadas por capital estrangeiro”.

A Tekever está a tentar contribuir para “uma estratégia setorial assente na criação de cadeias de valor nacionais para produtos e serviços de elevado valor acrescentado, que possam ser comercializados no mercado mundial diretamente junto de clientes finais”, explica o CEO, tendo como objetivo “capturar maior valor para as empresas portuguesas, tornando-as mais competitivas e resilientes, bem como mais aliciantes para os jovens engenheiros”.

Vladimiro Feliz salienta também que a “indústria aeroespacial nacional tem vindo, com base numa estratégia consistente de longo a prazo, a encontrar o seu espaço. “São disso exemplo a participação do CEiiA, e de um conjunto de players nacionais no processo de desenvolvimento e industrialização do KC-390, onde o CEiiA foi responsável pelo desenvolvimento de dois terços da aeroestrutura deste avião, a participação do CEiiA em parceria com a empresa alemã RFA no desenvolvimento de um lançador de microssatélites ou do operador de satélites Geosat, que opera de dois satélites de muita alta resolução e que faz como que, a par da Airbus, seja o segundo maior operador europeu neste domínio”, enumera.

O responsável adianta ainda que o CEiiA “está também a trabalhar no desenvolvimento do primeiro avião português, o Lus 222, que vai potenciar a integração do ecossistema aeronáutico português em toda a cadeia de valor da aeronave”.

Apesar do desempenho, as importações de produtos de alta tecnologia continuam a superar as exportações. Ainda assim, o setor acredita que há espaço para crescer.

Cosec, na Avenida da Republica © Rui Coutinho
Data - 1/5/06

Allianz Trade passa a ser dona da COSEC

Cosec, na Avenida da Republica © Rui Coutinho Data – 1/5/06

A gigante francesa de seguros de crédito, especialista nas áreas de caução, cobranças e risco político vai ficar com a participação de 50% do BPI e passa a deter 100% da companhia portuguesa.

A operação está ainda sujeita às aprovações regulamentares, incluindo em matéria de concorrência, e deverá estar concluída no primeiro semestre de 2023, mas já foi confirmada em comunicado da empresa.

A Allianz Trade vai mesmo adquirir a participação de 50% que o Banco BPI tem na COSEC.

Após a conclusão desta operação, a gigante francesa da área do seguro de crédito vai passar a deter 100% da companhia portuguesa.

A COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A foi fundada em 1969 mas depois constituiu-se como uma “joint-venture”, de 50/50, entre a Allianz Trade e o Banco BPI em 2007e foi assumindo a liderança neste segmento de mercado.

De acordo com Loeiz Limon-Duparcmeur, administrador financeiro (CFO) do Grupo e Membro do Conselho de Administração da Allianz Trade, responsável pelas áreas de Finanças e Gestão de Investimentos, citado no comunicado, ” esta é uma grande oportunidade de negócio e um novo passo na nossa estratégia de crescimento que nos permitirá reforçar a nossa presença no Sul da Europa”.

Além desta operação, a COSEC e o BPI vão renovar a sua parceria, assinando um novo acordo de distribuição no momento da conclusão da transação, o que para Pedro Barreto, membro do conselho de administração e da comissão executiva do BPI, ” vai fortalecer ainda mais a cooperação entre o banco e a Allianz Trade na distribuição de seguros de crédito às empresas. Adianta ainda neste comunicado, que ” o objetivo é continuar a ajudar as empresas a negociar com confiança, tanto em Portugal como nos mercados mundiais”.

A Allianz Trade assume-se como líder mundial em seguros de crédito e especialista reconhecida nas áreas de caução, cobranças, crédito comercial estruturado e risco político, com uma média e análise de mudanças na solvência de mais de 80 milhões de empresas.

Sediada em Paris, a companhia francesa está presente em 52 países com 5.500 trabalhadores. E o ano passo registou um volume de negócios consolidado de 3,3 mil milhões de euros, com as transações comerciais globais seguradas a representar 1057 mil milhões de euros em exposição.

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“Alta do Bitcoin é boa notícia para quem sabe que a inflação é permanente”, diz autor do livro ‘Pai Rico, Pai Pobre’

Robert Kiyosaki, que tem indicado bitcoin e ouro como reservas de valor, disse que a inflação agora é “sistêmica”

Robert Kiyosaki posa para foto (Imagem: Reprodução)

O autor do livro “Pai Rico Pai Pobre”, Robert Kiyosaki, voltou a falar sobre o Bitcoin (BTC) em sua conta no Twitter no sábado (14), após a maior criptomoeda do mercado valorizar cerca de 20% neste início de ano. Kiyosaki, que tem indicado bitcoin, ouro e prata como reservas de valor, alertou também para uma alta “sistêmica” da inflação.

“Bitcoin, ouro, prata e petróleo subindo de preço. Boas notícias para quem sabe que a inflação é permanente…agora sistêmica…não transitória. Más notícias para os desinformados, pobres, classe média … qualquer um que acredite que Biden se preocupa com eles e suas famílias. Biden não se importa com você”, postou o escritor.

Fonte: portaldobitcoin.